Sair da Bolha
- Sam de Oliveira
- 13 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de mai. de 2020
A sociedade está em colapso? Será que tudo está tão perdido quanto eles querem fazer parecer? Acho que tudo está de acordo com os interesses dos grupos mais poderosos: igreja, mídia e indústria.
Os pobres e as minorias se digladiam no escuro lutando por algo que eles não sabem bem o que é. Procuram os mesmos inimigos que a televisão aponta, sem perceber que eles tornam todo o trabalho de extermínio mais fácil para as elites. Colocam uns contra os outros enquanto nos aniquilam, a mesma coisa que fizeram com os negros na áfrica. Talvez os africanos não vissem o que acontecia com eles na época, e agora não vemos o que fazem com a gente.
É tanta coisa acontecendo que minha mente surta. Não sei se surto é a palavra certa, talvez confusão ou conflito mas isso é só a minha mente. Dentro de mim preciso acreditar que é possível reverter a situação ou pelo menos acordar um pouco. Estou meio anestesiada ou algo do tipo.
Estou aqui agora e eu não quero morrer, nem desaparecer. Não vou deixar os poderosos me aniquilarem. Vou continuar estudando e me dar uma chance de alcançar um patamar mais alto, e assim compartilhar esse conhecimento com todos os pobres miseráveis que tentam me atacar. Estou cansada de apanhar dos meus. Tudo o que falamos sobre educação e sobre os jovens serem o futuro, está na hora de abraçar esse ideal, fazer com que os adolescentes e as crianças sejam realmente esse futuro. Deixar que eles tenham algum futuro já é inovador.
É preciso agir agora, agir amanhã é tarde demais. Tenho que melhorar a minha vida pra não desaparecer, tenho que dar algum significado pra tudo isso. Tem coisa demais acontecendo, o século XXI é assim, rápido, dinâmico, dá a sensação de falta de tempo quando na verdade o que acontece é que estamos distraídos demais. Está na hora de agir sem medo.
Eu sei que tem muita coisa envolvida e é minha responsabilidade sair da bolha, expandir minha zona de conforto. Não tenho doença mental alguma, nem física; posso chegar longe, tenho as ferramentas. Nada me falta. Vou construir um patrimônio líquido que seja substancial, e isso vai impulsionar minha voz. Tudo o que sou e faço será impulsionado pelo dinheiro que eu tiver acesso, mas antes eu preciso ser e fazer.
Há muito a aprender e meus anjos guardiões e ancestrais estão comigo nessa jornada.
Me vejo com uma roupa social falando com pessoas que podem fazer alguma coisa e, mesmo que eles não façam, eu posso fazer. Vou fazer de qualquer forma.
Eu apoio as pessoas que pensam diferente e acreditam em mudanças.
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